Kit Cânula Bainha Ureteral, possui excelente hidrofilia e torque, apresenta marcações em centímetros ao longo do comprimento da bainha e do mandril, permitindo acompanhar a inserção facilitando o uso em casos de necessidade apenas de dilatação.
A Bainha de Acesso Ureteral é um dispositivo médico estéril, de uso único, composto essencialmente por dois componentes principais: uma bainha externa e um dilatador interno afunilado. Sua finalidade primária é estabelecer um canal de trabalho estável, contínuo e atraumático que se estende desde o meato uretral externo, passando pela bexiga, até o ureter ou a pelve renal. Este canal seguro é projetado para facilitar a passagem suave e repetida de endoscópios, como ureteroscópios flexíveis e semirrígidos, e de outros instrumentos essenciais, como fibras de laser, cestas extratoras de cálculos (baskets) e pinças de biópsia, durante procedimentos endourológicos complexos. Ao criar essa via de acesso protegida, a bainha transforma a natureza do procedimento, otimizando a segurança e a eficácia.
Modelo | Diâmetro Interno | Diâmetro Externo | Comprimento |
KCBU10-45 | 10 Fr | 12 Fr | 45 cm |
KCBU10-35 | 10 Fr | 12 Fr | 35 cm |
KCBU10.5-45 | 10.5 Fr | 12 Fr | 45 cm |
KCBU10.5-35 | 10.5 Fr | 12 Fr | 35 cm |
KCBU11-45 | 1 1Fr | 13 Fr | 45 cm |
KCBU11-35 | 11 Fr | 13 Fr | 35 cm |
KCBU12-45 | 11 Fr | 14 Fr | 45 cm |
KCBU12-35 | 11 Fr | 14 Fr | 35 cm |
1. Proteção Superior do Ureter: Menos Trauma, Menor Risco de Complicações
O principal benefício é a proteção física do ureter. A bainha funciona como um escudo contra a abrasão de instrumentos, reduzindo drasticamente o risco de lesões, perfurações e, a longo prazo, a estenose ureteral (estreitamento do canal). Seu revestimento hidrofílico garante uma inserção suave e segura.
2. Controle da Pressão Intrarrenal: Prevenindo a Sepse
Durante a cirurgia, o fluxo de irrigação pode aumentar perigosamente a pressão dentro do rim, levando a infecções graves como a urosepse. A bainha atua como uma válvula de alívio, permitindo o escoamento contínuo do fluido. Estudos mostram que seu uso pode reduzir a pressão intrarrenal em até 75%, mantendo o procedimento em níveis seguros.
3. Visibilidade Clara e Menos Tempo de Cirurgia
Com a pressão controlada e o fluxo de irrigação otimizado, o campo cirúrgico fica mais limpo. Isso permite ao cirurgião visualizar e remover os cálculos renais com mais rapidez e precisão. A bainha também facilita a remoção de múltiplos fragmentos, reduzindo o tempo total de sala e de anestesia para o paciente.
4. Preservação de Equipamentos e Retorno do Investimento (ROI)
Ureteroscópios flexíveis são caros e delicados. O uso repetido sem proteção causa desgaste e reparos onerosos. Ao criar um caminho seguro e reto, a bainha reduz o atrito sobre o endoscópio, prolongando sua vida útil e diminuindo os custos de manutenção. É um investimento que se paga ao proteger ativos de alto valor para o hospital.
A versatilidade da bainha de acesso ureteral a torna uma ferramenta indispensável em uma variedade de procedimentos endourológicos, sendo a sua aplicação mais proeminente no tratamento de cálculos urinários.
Esta é a principal e mais comum aplicação da bainha de acesso ureteral. Ela é considerada um componente essencial para a realização segura e eficaz da Ureterorrenolitotripsia Flexível a Laser, também conhecida como RIRS (Retrograde Intrarenal Surgery). A bainha facilita a navegação do ureteroscópio flexível através do ureter até o rim para o tratamento de cálculos renais.
Embora mais frequentemente associada aos endoscópios flexíveis, a bainha também oferece vantagens significativas em procedimentos com ureteroscópios semirrígidos. Em casos de tratamento de cálculos localizados no ureter médio ou distal, a bainha protege a parede ureteral durante a extração dos fragmentos de cálculo, especialmente quando múltiplas passagens com cestas extratoras são necessárias.
O uso da bainha de acesso ureteral não se limita ao tratamento de litíase. Ela é uma ferramenta vital para uma gama de outros procedimentos diagnósticos e terapêuticos no trato urinário superior. Em urologia oncológica, facilita a realização de biópsias de tumores uroteliais do trato superior. Em casos de urologia reconstrutiva, pode ser utilizada no tratamento de estenoses (estreitamentos) ureterais, permitindo a passagem de balões dilatadores ou outros instrumentos terapêuticos.
FAQs
Esta seção responde às dúvidas mais comuns de profissionais de saúde sobre a Bainha de Acesso Ureteral
A radiopacidade é uma característica essencial que permite a visualização do dispositivo sob fluoroscopia (raios-X) em tempo real. Conquistada através da incorporação de polímeros radiopacos ou, mais comumente, de um anel marcador de metal denso (como platina ou irídio) na ponta distal, ela permite que o cirurgião confirme a localização exata da bainha durante a inserção. Este controle visual é crucial para garantir um posicionamento preciso, evitando o avanço excessivo para dentro da pelve renal, o que poderia causar trauma, e assegurando que a bainha esteja adequadamente posicionada para o procedimento.
A escolha do diâmetro é um equilíbrio cuidadoso entre eficácia e segurança. Um diâmetro interno maior (por exemplo, uma bainha 12/14 Fr em comparação com uma 10/12 Fr) oferece um canal mais amplo. Isso resulta em um melhor escoamento do fluido de irrigação, o que leva a uma menor pressão intrarrenal e a um campo visual mais claro, facilitando o procedimento. No entanto, um diâmetro externo maior pode aumentar o risco de trauma ureteral durante a inserção, especialmente em pacientes com ureteres mais estreitos ou delicados. A decisão final depende do calibre do ureteroscópio que será utilizado, da anatomia específica do paciente e da avaliação criteriosa do cirurgião.
Sim, a bainha de acesso ureteral é um dispositivo estritamente de uso único, e seu reprocessamento é proibido. Existem várias razões críticas para isso. Primeiramente, o reprocessamento pode comprometer a integridade e a eficácia do revestimento hidrofílico, que é essencial para uma inserção atraumática. Em segundo lugar, os processos de limpeza e reesterilização podem danificar os componentes estruturais, como a espiral de reforço interna, aumentando o risco de falha do dispositivo durante o uso. Mais importante, devido ao seu lúmen longo e estreito, é extremamente difícil garantir a limpeza e esterilização completas, o que cria um risco significativo de contaminação cruzada e transmissão de infecções entre pacientes.
Se for encontrada resistência durante a tentativa de avançar a bainha, o procedimento deve ser interrompido imediatamente e o dispositivo deve ser recuado. Forçar a passagem contra uma resistência pode levar a lesões ureterais graves, incluindo perfuração ou avulsão. A causa da resistência deve ser investigada sob visão direta com o endoscópio ou através de fluoroscopia com contraste (ureterografia retrógrada) para identificar o problema, que pode ser uma estenose, um ureter tortuoso ou um espasmo. Apenas após a identificação e, se possível, a resolução da causa, uma nova tentativa pode ser considerada, possivelmente com uma bainha de menor calibre ou outra abordagem.
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